terça-feira, 22 de julho de 2008

Sigur Rós

A prova viva em que não se deve menosprezar o gosto musical dos mais "maduros".
Há 2 anos atrás a minha mãe ligou-me toda entusiasmada:
" Vou ao concerto de Sigur Rós. O teu irmão também vai! Queres vir?"

Na minha mais profunda ignorância ... "Quem são esses? Uiii devem ser cá uma beleza! Não... vão vocês e divirtam-se!eheeh"
Mais tarde, por insistência do meu irmão, que adorou o concerto, lá decidi ouvir um cd deles.

Foi o despoletar do arrepedimento, que por sinal é muito atroz... Eles são geniais e a minha genialidade deixou-me perde-los.
Mas como sou uma menina bem comportada eles decidiram voltar!

É desta! É desta!
A ver se me despacho a ir a bilheteira! Que chegue rápido o dia 11 de Novembro! O Campo Pequeno espera-me!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Saudades


















De tentar superar-me pela simplicidade
Sentir-me "grande" sem o ser
Verter o liquido para formar a espuma
Espuma que toca o sonho
Dos primeiros sopros
Daqueles sopros


terça-feira, 11 de setembro de 2007

As 3 Fases

“O primeiro chá é amargo como a vida, o segundo doce como o amor e o terceiro suave como a morte”.

Normalmente o eco enfraquece com o tempo, até que desaparece.
Mas nem sempre.
Existem frases que ecoam cada vez mais alto, chamam por nós, não querendo ser esquecidas.

Esta ecoa dentro de mim desde sábado.

A voz daquela mulher levou-nos dali… e lá ficamos até a sensatez nos levantar.

Assisti, pela primeira vez, a um ritual. A preparação do chá.
O clima embriagou-me. Um conjunto de pormenores e regras que não pertencem aos meus códigos e que tento decifrar.
Os tapetes amaciam o peso dos corpos no chão.
Os 6 pequeninos copos são alinhados com precisão.
Folhas de hortelã-pimenta esmagadas fervem. Duas vezes.
O bule eleva-se e despeja o chá para o primeiro copo, que verte sucessivamente para os restantes. Despeja-se de muito alto, e rigorosamente para o centro dos pequenos copos.
O último já só é presenteado praticamente com espuma.
Volta para o bule. Ferve pela terceira vez, juntando-se-lhe mais água.
Depois da terceira fervura é finalmente servida a primeira rodada de chá.
A tradição reza que quem aceitar a primeira tem de aceitar as duas seguintes.
Não aceitar a primeira ou as duas restantes resulta numa ofensa grave ao anfitrião. Assim a opção é, pura e simplesmente, aceitar todas.
As rodadas seguintes são feitas a partir do mesmo chá, juntando-se apenas um pouco mais de água.
So simple like that :)

A tradição enriquece-nos.
Suscita novas observações.
Eleva-nos fazendo com que despejemos com exactidão e clareza outra forma de ver. Com pontaria rigorosa. Certeira no nosso coração. Tal como o bule no copo.

Existem sempre três fases. O três está presente quase sempre, mesmo que de forma dissimulada. Mesmo noutra cultura.

A caracterização do café também passa por esse número mágico.
“Um bom café é preto como a noite, forte como o desejo e doce como o Amor!”


A vida será amarga?
Episódios amargos sim, mas não passam disso mesmo: episódios.
O amor é doce?
Claro que sim. O Amor é para ser bom. Quando não é existem outras palavras mas indicadas para aplicar.
Suave como a morte…?
I hope so.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Deixei-o

há quatro meses.

Pensava que o esforço diário para prosseguir na minha decisão seria imenso. Enganei-me.
Afinal basta querer.
:)

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O Homem do Banco

Há sempre dias em que perdemos um pouco da nossa hora de almoço para tratar de assuntos no banco.
Uma situação em que normalmente tudo corre dentro dos parâmetros (não incluindo quando vamos reclamar).
Mas claro … como naquele momento especifico a cliente era eu.. algo tinha de ser surreal!


Depois de algum tempo à espera chega a minha vez.
Mal acabo de explicar o assunto sou fulminada com o seguinte diálogo:

Homem do Banco: Eu conheço-a! Já não vinha cá à muito tempo!

Eu: .. Pois é verdade. (Fiz aquele sorriso de quem não percebe donde vem aquele comentário. Se alguma vez o tinha visto? Não me lembro!)

Continuei na minha dissertação.
Passado um pouco:

Homem do Banco: Sabe por que me lembro de si? Porque quando cá veio tinha umas sandálias de salto assim!(exemplificou a altura!)

Eu: Ahh .. não me lembro! (disse isto ao mesmo tempo que fazia uma enorme cara de TIREM-ME DAQUI)

Homem do Banco: Sabes por que me lembro de ti? (a sussurrar e a tratar-me por tu) Porque para já gostei de te ver… e das sandálias… e porque depois andei sempre a ver quando voltavas! (isto claro a fazer ar de sincero e a sorrir à engatatão)

Eu simplesmente não conseguia reagir! Fiquei tão espantada com tamanha lata que se abrisse a boca era para ter um ataque de riso! Acho que grunhi qualquer coisa.. só para não ficar em silêncio! Um “pois” ou algo derivado!

Lá andou a tratar-me das coisas.. ainda disse “vou ser um querido e não te vou cobrar o envio do cartão”.

No final pediu-me para esperar, andou a ver os dados e:

Homem do Banco: O teu email da Hotmail continua activo?

Eu: Continua, continua!

Homem do Banco: Posso utilizar?

Eu: Pode. (Mal disse isto percebi que a pergunta não tinha como intuito actualizar os meus dados no banco, enviar-me a newsletter nem nada que se pareça… Deu-me o paniquito e zungaaaa aláaaaaaa)

Dez minutos mais tarde, estava eu descansadinha na caixa Multibanco…. Passa o dito cujo e diz “Adeus Patrícia!!” Já nem olhei!

Há com cada um!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A verdade do dia


"Há três coisas que nunca voltam atrás:

a flecha lançada,

a palavra pronunciada

e a oportunidade perdida."

quarta-feira, 27 de junho de 2007

United Nations Conference on Evironment and Development (ECO - Severn Suzuki)

Fiquei muito contente por alguém o ter dito...

Fiquei com uma vontade enorme de abraçar esta rapariga e a associação!!

Pena que estas verdades doam durante pouco tempo ... parece que tudo ficou igual...