terça-feira, 22 de julho de 2008
Sigur Rós
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
terça-feira, 11 de setembro de 2007
As 3 Fases
Normalmente o eco enfraquece com o tempo, até que desaparece.
Mas nem sempre.
Existem frases que ecoam cada vez mais alto, chamam por nós, não querendo ser esquecidas.
Esta ecoa dentro de mim desde sábado.
A voz daquela mulher levou-nos dali… e lá ficamos até a sensatez nos levantar.
Assisti, pela primeira vez, a um ritual. A preparação do chá.
O clima embriagou-me. Um conjunto de pormenores e regras que não pertencem aos meus códigos e que tento decifrar.
Os tapetes amaciam o peso dos corpos no chão.
Os 6 pequeninos copos são alinhados com precisão.
Folhas de hortelã-pimenta esmagadas fervem. Duas vezes.
O bule eleva-se e despeja o chá para o primeiro copo, que verte sucessivamente para os restantes. Despeja-se de muito alto, e rigorosamente para o centro dos pequenos copos.
O último já só é presenteado praticamente com espuma.
Volta para o bule. Ferve pela terceira vez, juntando-se-lhe mais água.
Depois da terceira fervura é finalmente servida a primeira rodada de chá.
A tradição reza que quem aceitar a primeira tem de aceitar as duas seguintes.
Não aceitar a primeira ou as duas restantes resulta numa ofensa grave ao anfitrião. Assim a opção é, pura e simplesmente, aceitar todas.
As rodadas seguintes são feitas a partir do mesmo chá, juntando-se apenas um pouco mais de água.
So simple like that :)
A tradição enriquece-nos.
Suscita novas observações.
Eleva-nos fazendo com que despejemos com exactidão e clareza outra forma de ver. Com pontaria rigorosa. Certeira no nosso coração. Tal como o bule no copo.
Existem sempre três fases. O três está presente quase sempre, mesmo que de forma dissimulada. Mesmo noutra cultura.
A caracterização do café também passa por esse número mágico.
“Um bom café é preto como a noite, forte como o desejo e doce como o Amor!”
A vida será amarga?
Episódios amargos sim, mas não passam disso mesmo: episódios.
O amor é doce?
Claro que sim. O Amor é para ser bom. Quando não é existem outras palavras mas indicadas para aplicar.
Suave como a morte…?
I hope so.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Deixei-o
sexta-feira, 20 de julho de 2007
O Homem do Banco
Uma situação em que normalmente tudo corre dentro dos parâmetros (não incluindo quando vamos reclamar).
Mas claro … como naquele momento especifico a cliente era eu.. algo tinha de ser surreal!
Depois de algum tempo à espera chega a minha vez.
Mal acabo de explicar o assunto sou fulminada com o seguinte diálogo:
Homem do Banco: Eu conheço-a! Já não vinha cá à muito tempo!
Eu: .. Pois é verdade. (Fiz aquele sorriso de quem não percebe donde vem aquele comentário. Se alguma vez o tinha visto? Não me lembro!)
Continuei na minha dissertação.
Passado um pouco:
Homem do Banco: Sabe por que me lembro de si? Porque quando cá veio tinha umas sandálias de salto assim!(exemplificou a altura!)
Eu: Ahh .. não me lembro! (disse isto ao mesmo tempo que fazia uma enorme cara de TIREM-ME DAQUI)
Homem do Banco: Sabes por que me lembro de ti? (a sussurrar e a tratar-me por tu) Porque para já gostei de te ver… e das sandálias… e porque depois andei sempre a ver quando voltavas! (isto claro a fazer ar de sincero e a sorrir à engatatão)
Eu simplesmente não conseguia reagir! Fiquei tão espantada com tamanha lata que se abrisse a boca era para ter um ataque de riso! Acho que grunhi qualquer coisa.. só para não ficar em silêncio! Um “pois” ou algo derivado!
Lá andou a tratar-me das coisas.. ainda disse “vou ser um querido e não te vou cobrar o envio do cartão”.
No final pediu-me para esperar, andou a ver os dados e:
Homem do Banco: O teu email da Hotmail continua activo?
Eu: Continua, continua!
Homem do Banco: Posso utilizar?
Eu: Pode. (Mal disse isto percebi que a pergunta não tinha como intuito actualizar os meus dados no banco, enviar-me a newsletter nem nada que se pareça… Deu-me o paniquito e zungaaaa aláaaaaaa)
Dez minutos mais tarde, estava eu descansadinha na caixa Multibanco…. Passa o dito cujo e diz “Adeus Patrícia!!” Já nem olhei!
Há com cada um!!!
quarta-feira, 18 de julho de 2007
A verdade do dia
quarta-feira, 27 de junho de 2007
United Nations Conference on Evironment and Development (ECO - Severn Suzuki)
Fiquei muito contente por alguém o ter dito...
Fiquei com uma vontade enorme de abraçar esta rapariga e a associação!!
Pena que estas verdades doam durante pouco tempo ... parece que tudo ficou igual...