sexta-feira, 20 de julho de 2007

O Homem do Banco

Há sempre dias em que perdemos um pouco da nossa hora de almoço para tratar de assuntos no banco.
Uma situação em que normalmente tudo corre dentro dos parâmetros (não incluindo quando vamos reclamar).
Mas claro … como naquele momento especifico a cliente era eu.. algo tinha de ser surreal!


Depois de algum tempo à espera chega a minha vez.
Mal acabo de explicar o assunto sou fulminada com o seguinte diálogo:

Homem do Banco: Eu conheço-a! Já não vinha cá à muito tempo!

Eu: .. Pois é verdade. (Fiz aquele sorriso de quem não percebe donde vem aquele comentário. Se alguma vez o tinha visto? Não me lembro!)

Continuei na minha dissertação.
Passado um pouco:

Homem do Banco: Sabe por que me lembro de si? Porque quando cá veio tinha umas sandálias de salto assim!(exemplificou a altura!)

Eu: Ahh .. não me lembro! (disse isto ao mesmo tempo que fazia uma enorme cara de TIREM-ME DAQUI)

Homem do Banco: Sabes por que me lembro de ti? (a sussurrar e a tratar-me por tu) Porque para já gostei de te ver… e das sandálias… e porque depois andei sempre a ver quando voltavas! (isto claro a fazer ar de sincero e a sorrir à engatatão)

Eu simplesmente não conseguia reagir! Fiquei tão espantada com tamanha lata que se abrisse a boca era para ter um ataque de riso! Acho que grunhi qualquer coisa.. só para não ficar em silêncio! Um “pois” ou algo derivado!

Lá andou a tratar-me das coisas.. ainda disse “vou ser um querido e não te vou cobrar o envio do cartão”.

No final pediu-me para esperar, andou a ver os dados e:

Homem do Banco: O teu email da Hotmail continua activo?

Eu: Continua, continua!

Homem do Banco: Posso utilizar?

Eu: Pode. (Mal disse isto percebi que a pergunta não tinha como intuito actualizar os meus dados no banco, enviar-me a newsletter nem nada que se pareça… Deu-me o paniquito e zungaaaa aláaaaaaa)

Dez minutos mais tarde, estava eu descansadinha na caixa Multibanco…. Passa o dito cujo e diz “Adeus Patrícia!!” Já nem olhei!

Há com cada um!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A verdade do dia


"Há três coisas que nunca voltam atrás:

a flecha lançada,

a palavra pronunciada

e a oportunidade perdida."